Um amor belgo-mineiro com cobertura de chocolate

Chocolateria Degryse

Essa história de amor, nasceu na união da mineira Ernestina Aparecida Passos Neto com o belga Bertrand Degryse, quando os dois se casaram e foram viver em Bruxelas, terra dele, e onde Ernestina aprendeu a fazer doces, como os habitantes locais.
“A Bélgica é o país do chocolate, tomei gosto” conta Ernestina, que comanda a Chocolateria Degryse,com o marido, no Carmo-Sion, há 12 anos.
Lançaram a marca com cerca de dez tipos de bombons recheados, como o ‘tronquinho com nozes, flor com caramelo, folha com café’, que ainda são bastante apreciados

A loja fica meio escondidinha, e é preciso tocar a campainha para entrar, e muita gente de Belo Horizonte ainda não conhece, embora essa chocolateria já exista desde 1998.
Ao entrar, logo após subir uma escada, se depara com um espaço fascinante, que tem um pé em algum lugar do passado; numa ampla e antiga farmácia, que hoje abriga embalagens, latas e muita história. Pelas paredes, os quadros convidam a uma viagem

São 30 variedades de chocolates atualmente à venda, a maioria com recheios clássicos, bem ao estilo europeu, com frutas secas e licor, e alguns sabores abrasileirados, como os de lima-da-pérsia, gengibre e caipirinha. Há, ainda, bombons feitos com massa de marzipã (pasta de amêndoas doces) e cobertura de chocolate. Outra especialidade são os biscoitos artesanais feitos com massa amanteigada. Vendidos a granel, são montados em embalagens criativas – caixas e cestas, latas de vários formatos e tamanhos, além de charmosas marmitas e regadores galvanizados

A chocolatier encanta por sua produção artesanal com a qualidade dos chocolates belgas, e a decisão de trabalhar com a matéria-prima importada (o Callebault)”, fez toda a diferença, apesar que nem tudo feito na Bélgica, pode ser feito aqui, por causa da diferença climática

O que mais impressiona não é só a qualidade e o sabor diferenciado dos chocolates, mas também a incrível variação de formas. Cavalos, cabeças de faraós, pianos e uvas cheias de caramelos macios ou hortelã são moldados à partir das bandejas pré-formadas que os Degryses trouxeram da Bélgica

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
   Ernestina afirma que o marido Bertrand hoje é meio brasileiro, e meio belga. Quando vai à terra natal, logo quer voltar, apesar de achar Belo Horizonte muito movimentada, já se acostumou, e até prefere
Da mesma forma, pode-se dizer que os chocolates da Degryse também são meio belgas, meio mineiros

Chocolateria Degryse – Rua Orenoco 130, Carmo-Sion
Belo Horizonte, Minas Gerais
E-mail: chocolates.degryse@bol.com.br

*Aceitam até encomendas internacionais!